domingo, 23 de novembro de 2008

PRECONCEITO O QUE É ?

O que é preconceito e a origem dos preconceitos
A complexidade da real origem dos preconceitos é uma das grandes dificuldades que o ser humano enfrenta para entender como respeitar e amar o próximo de forma objetiva e sensata.
Embora esse assunto ainda seja pouco comentado, os preconceitos podem ser divididos em dois segmentos: um segmento é maléfico à sociedade e o outro benéfico. O segmento maléfico é constituído de preconceitos que resultam em injustiças, e que são baseados unicamente nas aparências e na empatia. Já o segmento benéfico é constituído de preconceitos que estabelecem a prudência e são baseados em estatísticas reais, nos ensinamentos de Deus ou no instinto humano de autoproteção. Em geral, os preconceitos benéficos são contra doenças contagiosas, imoralidades, comportamentos degradantes, pessoas violentas, drogados, bêbados, más companhias, etc. Na verdade, é muito difícil definir o limite correto entre preconceito maléfico e preconceito benéfico. Por isso, a liberdade de interpretação pessoal deveria ser sempre
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O preconceito é um entrave do desenvolvimento e do relacionamento da humanidade. É uma arma que dói, que perfura, que maltrata. É indiscutível sentir o preconceito e, somente é capaz de percebê-lo quem já sentiu. Discrimina-se por quase tudo: pelo vestuário, pela linguagem, pela cor, pelo credo, pela posição social, etc.
Um dos maiores prejuízos que o preconceito causou à humanidade foi o início tardio das pesquisas antropológicas no Continente Africano. Em meados do século XIX, Charles Darwin supôs que as origens do homem estariam vinculadas a este continente, uma vez que os primatas mais parecidos com o homem, o gorila (Gên. Gorilla) e o chimpanzé (Gên. Pan), lá estariam. Àquela época as cortes reais ainda sustentavam seu esplendor às custas da mão-de-obra escrava. O Brasil, por exemplo, só libertou seus escravos, teoricamente, em 1888, quase vinte anos após a publicação do título darwiniano A Descendência do Homem (1871), que apontava a origem afro da espécie humana. Àquela época apenas o Homo sapiens neanderthalensis havia sido descoberto na Alemanha, mas em sua abusiva perspicácia, Darwin centrou seu espírito científico no continente africano para buscar a real origem dos ancestrais do Homo sapiens sapiens.
A antropologia mundial não admitia, em nenhuma hipótese, que o Continente Negro, a África, fosse capaz de abrigar a mais importante espécie viva da Terra. A descoberta de outros importantes fósseis de hominídeos na Europa e na Ásia serviram para aumentar a aversão às pesquisas na África. Em 1931, o paleontólogo Louis Leakey deu início a uma discussão junto ao Conselho de Pesquisa da Universidade de Cambridge, pois sua intenção era estabelecer na África Oriental sua base de pesquisa de campo, em busca de fósseis humanos. O Conselho de Cambridge insistia para que Leakey concentrasse seu trabalho na Europa e na Ásia, numa típica discriminação. Mas Leakey venceu a queda-de-braço e estabeleceu-se no Quênia, nação onde fora criado.
Grande parte dos fósseis de hominídeos e de macacos humanóides até aqui descobertos são africanos. Podemos citar os principais como: Aegyptopithecus (descoberto em 1960 no Deserto de Fayum); o Moeripithecus (descoberto em 1996 em Omã); o Ardipithecus (descoberto em 1994 na Etiópia) e a famosíssima “Lucy”, o Australopithecus africanus (macaco do sul da África). São descobertas africanas ainda: o Paranthropus robustus (ou Australopithecus robustus), o Zinjanthropus boisei ( ou Paranthropus boisei), Proconsul africanus (1931), o Kenyapithecus ou Ramapithecus (1960), o Victoriapithecus (1966) e a famosa série do gênero Homo (Homo habilis, Homo ergaster e Homo rudolfensis) descoberta entre 1963 e 1968 pelos membros da família Leakey (Louis, Mary, Jonathan, Tobias, Napier e Richard - pai, mãe e filhos), além do “Garoto de Turkana”, um Homo erectus, descoberto por Richard Leakey em 1984.
Concluímos oportunamente que a discriminação de um modo geral, especialmente a racial, afeta as mais inusitadas áreas do conhecimento humano, inclusive o próprio conhecimento sobre as origens do homem. Mas é provável que, pelo menos no campo da ciência, um pouco do preconceito tenha se perdido na própria ânsia da descoberta. É provável que o Conselho de Cambridge, nos primórdios da década de 1930, tenha agido ainda sobre a batuta da insana valorização da raça ariana, que poucos anos depois faria eclodir sobre o mundo o mais cruel dos conflitos militares armados, a II Grande Guerra Mundial. respeitada.
É importante entendermos, também, que cultivar o amor ao próximo não significa exterminar preconceitos. Tentar destruir preconceitos à força é cultivar o paganismo e deixar entrar todo tipo de sujeira comportamental na nossa sociedade. No paganismo, (atualmente disfarçado sob o título de “pluralismo” e “laicismo”) tudo é permitido e nada é considerado errado.
Na década de 90, supostos defensores de direitos humanos (agindo como defensores de “anomalias humanas”) deformaram a palavra preconceito, a palavra amor, a palavra cultura e várias outras. Parece que a intenção era confundir o significado destas palavras e abrir caminho para oficializar práticas pagãs na sociedade brasileira. De fato, nos anos seguintes constatamos o aumento do homossexualismo, do feminismo, da infidelidade conjugal, dos rituais satânicos em diversas regiões, da prostituição em diversos níveis e de outros comportamentos degradantes e imorais “justificados” como festivos e culturais.
Infelizmente, uma parte da mídia vem usando uma máscara de amor ao próximo para condenar as discriminações de caráter preventivo e apregoar a indiscriminação total e generalizada. Essas pessoas, de ideais utópicos e estranhos, têm atribuído conotações exclusivamente pejorativas, à palavra preconceito, para desmoralizá-la e destruir seu efeito preventivo (o lado benéfico). No fundo, querem semear “ervas daninhas” em nosso meio e contaminar a nação com hábitos idólatras e pagãos.
Ao contrário do que tais pessoas têm apregoado, tudo o que não devemos fazer, nesta área, é praticar a discriminação injusta e precipitada, contra o nosso próximo, seja ele quem for ou quem quer que aparente ser. No entanto, fazer uso de conceitos concebidos de maneira prévia, porém comprovados estatisticamente ou orientados por Deus (através da Bíblia), é um direito legítimo porque faz parte do nosso sistema de defesa; todo cidadão deve ter a liberdade e o direito de fazê-lo sempre que achar necessário.

PIADA SOBRE A PROSTITUTA

Prostituta é tudo, menos mulher de vida fácil..., Rio de Janeiro, RJ · 06/6
Egeu Laus · Rio de Janeiro (RJ) · 4/6/2007 15:33 · 102 votos · 5 ·

1overponto

Lançamento do livro com 9 entrevistase Desfile de Modas com as meninas! Venham!Do release:Há uma piada que diz que uma prostituta é tudo, menos uma “mulher de vida fácil”. As meninas da Daspu, de Anna Marina Barbará, da Editora Novas Idéias, mostra que toda brincadeira tem um fundo de verdade. Não, as prostitutas não têm uma vida fácil. Ao contrário: a prostituição, para elas, aconteceu como uma saída natural para a pobreza, para a rigidez familiar, para a solidão. Prostituição é, acima de tudo, uma profissão que só é reconhecida como um bem maior por quem precisa dela – prostitutas e clientes."Cuidei dos meus irmãos e não pude estudar. A gente trabalhava muito na roça. Nós plantávamos cana, milho, mandioca, feijão, melancia. Colhíamos coco para fazer dendê. Minha mãe ia para a ribeira lavar roupa e depois ficava limpando bucho. As pessoas pagavam a ela para salgar aquelas carnes todas. Então, de tarde, lá pelas cinco horas, eu e minha irmã, a gente tomava banho, dava banho nos dois, deixava lá e ia para a ribeira ajudar minha mãe, porque era muita carne, para deixar em casa para os donos irem pegar. Foi assim dos sete aos 14 anos. A minha vida era essa. Infância mesmo de brincar com outra criança a gente não tinha. Era muito trabalho, muito trabalho mesmo."Em As meninas da Daspu elas falam da infância, do trabalho, dos clientes, dos filhos, dos amores, das dificuldades, da solidão e da amizade. São 9 depoimentos, colhidos pela pesquisadora Anna Marina Barbará, que mostram que, por trás da mulher seminua na esquina de Copacabana, no inferninho da Praça Mauá ou na vastidão da Central do Brasil, existem pessoas com sonhos como qualquer “mulher direita”. Pois é isso o que elas são: trabalhadoras com rotinas, ascensão profissional, sonhos de uma melhor vida. O que elas têm em comum: a organização Davida, uma entidade criada para defender e promover os direitos da categoria, por meio de ações culturais, de comunicação, de organização, de educação e saúde, em todo o Brasil. A adesão foi grande, e hoje Davida tem sua própria grife de roupas, a Daspu, que transforma o que antes era “sujo” e “pervertido” em algo contemporâneo e fashion. A grife, que foi centro de polêmica por conta da semelhança com a loja multimarcas de grifes internacionais Daslu, entrou no panteão das etiquetas alternativas cariocas que nasceram travestidas de projetos sociais, como a CoopaRoca (da cooperativa de costureiras da Rocinha) e a Parceria Carioca (do Projeto São Cipriano, em Campo Grande)."A Daspu foi tudo pra mim. Até porque eu consegui realizar o meu sonho de criança, de ser modelo. Mas quando a idade chegou, eu vi que não daria mais pra realizar esse sonho. Até saí em revista, jornal e tudo. Melhor foi aquela revista “Vogue” do Brasil. A “Vogue” foi tudo de bom! A primeira vez que eu me vi no jornal comecei a chorar. Liguei pra minha irmã chorando. Sinceramente eu consegui realizar o meu sonho e ainda vou realizar mais ainda... Tem o preconceito com a gente, mas eu acho que esse preconceito já acabou 100%. Eu estou me sentindo (risos)."Cida, Maria, Lina, Marilene, Doroth, Rita, Jane, Roza, Dolores e tantas outras – elas são As meninas da Daspu, e nos mostram que, por trás de todo folclore, preconceito, repressão, rótulos e estereótipos existem apenas mulheres que amam, choram, riem e lutam por uma vida melhor.Sobre a autora:Anna Marina Barbará é socióloga formada pela PUC-Rio, mestre e doutora em História formada pela UFF. Trabalhou como pesquisadora da ONG: "Davida, Prostituição, Direitos Civis, Saúde" em 2005. Professora do IFCS-UFRJ.